Isolamento pode trazer solidão e provocar ansiedade, mas existem formas de amenizar os efeitos da quarentena na saúde mental dos idosos.

Em meio à pandemia que enfrentamos, o isolamento social é um dos recursos essenciais tanto para reduzir o ritmo de propagação do novo coronavírus em nossa sociedade como para resguardar a população idosa, que é o principal grupo de risco. Enquanto não houver uma vacina, ficar em casa e manter o distanciamento social são algumas das formas mais eficazes de prevenção.

Os idosos, em sua maioria, carregam sentimentos de inutilidade, solidão e tristeza. Com o isolamento social, muitos deles sentem falta da interação social e do contato com familiares e amigos. A tendência é despertar ainda mais o estresse, a ansiedade e a depressão, além de colocar em risco a saúde mental.

Confira algumas dicas para amenizar os impactos do isolamento na vida das pessoas idosas:

É normal sentir-se triste e desanimado em alguns momentos, principalmente diante de uma situação de mudança inesperada, quando é necessário adaptar-se a uma nova rotina. Respeitar os próprios sentimentos e emoções também é muito importante. A dica é tentar buscar medidas para aliviar a angústia e a ansiedade causadas pelo confinamento, tornando o período menos sofrido e diminuindo o risco de agravamento de casos de depressão e outros transtornos mentais. É momento também de pensarmos na coletividade. Só sairemos desta crise se trabalharmos em conjunto. Escolha cuidar da sua mente. Cuidar dela é cuidar de seu espírito, é cuidar da vida, é escolher viver.

Colaboração: Maria Luíza de S. Estrela – Psicóloga / Neuropsicóloga (CRP 08/10115) no Lar do Velhinhos, em Maringá (PR)